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Baixo rendimento dos funcionários: O que fazer?

Gerenciar o baixo rendimento exige habilidades interpessoais e um olhar estratégico. Veja o que você pode fazer para reverter essa situação.
baixo rendimento

No ambiente corporativo, a baixa performance de um funcionário é um desafio comum que pode impactar diretamente os resultados da equipe e da empresa.

Esse é um problema complexo que exige ações assertivas, mas ao mesmo tempo estratégicas humanizadas. Saber como lidar com essa situação e, principalmente, como reverter o quadro, é essencial para líderes e gestores que buscam maximizar o potencial de seus times.

1. Entenda as Causas do baixo rendimento.

A primeira etapa para gerenciar a baixa performance é compreender o que está causando essa situação. Existem diversas razões, que podem variar desde questões pessoais até fatores internos, como:

  • Sobrecarga de trabalho: Quando o funcionário está com mais tarefas do que consegue gerenciar.
  • Falta de recursos ou treinamento adequado: É importante garantir que ele tenha as ferramentas e o conhecimento necessário para desempenhar bem suas funções.
  • Problemas de comunicação: Falta de clareza sobre expectativas ou objetivos do cargo pode confundir o funcionário.
  • Questões pessoais: Problemas familiares ou de saúde podem interferir no desempenho profissional.

Ao entender as causas, é possível traçar um plano de ação mais eficaz.

2. Realize Reuniões de Feedback Contínuas.

Manter um diálogo aberto é fundamental. Agendar reuniões regulares de feedback, em vez de esperar avaliações anuais, permite corrigir o curso e apoiar o desenvolvimento contínuo do funcionário. Durante essas conversas:

  • Foque em comportamentos específicos e nos impactos que eles geram.
  • Seja empático, escute o que o colaborador tem a dizer e busque entender a perspectiva dele.
  • Ofereça feedback construtivo e sugestões práticas de melhoria.

3. Estabeleça Metas Claras e Realistas.

O baixo rendimento muitas vezes está ligado à falta de objetivos bem definidos. Junto ao colaborador, crie metas de curto prazo que possam ser acompanhadas de perto.

Essas metas devem ser SMART (específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido). Assegure-se de que o colaborador compreenda as expectativas e os critérios pelos quais seu desempenho será avaliado.

4. Invista em Capacitação e Desenvolvimento.

Em alguns casos, o desempenho ruim está relacionado à falta de habilidades ou conhecimento técnico. Ofereça treinamentos, workshops ou até mesmo mentorias para que o colaborador possa aprimorar suas competências. A sensação de estar se desenvolvendo pode ser altamente motivadora, e o retorno em performance pode surpreender.

5. Acompanhe o Progresso de Perto.

O acompanhamento é essencial para avaliar se as ações estão gerando os resultados esperados. Faça check-ins periódicos, revisando as metas e ajustando o plano de ação quando necessário. Se o colaborador perceber que está sendo apoiado, a motivação para melhorar e superar desafios tende a aumentar.

6. Reforce o Reconhecimento e a Valorização.

Reconhecer pequenas vitórias é fundamental para manter a motivação. Mesmo que a melhora na performance seja gradual, valorizar o esforço e o progresso pode fazer toda a diferença. Crie um ambiente onde o colaborador se sinta valorizado e reconhecido.

7. Tenha Clareza Sobre as Consequências.

Caso o colaborador não demonstre avanço, mesmo com o suporte oferecido, é necessário estabelecer uma conversa sobre as possíveis consequências. Isso deve ser feito de forma transparente, mas sempre com respeito. A ideia não é criar uma ameaça, mas sim alinhar expectativas e responsabilizar o colaborador pelo próprio desempenho.

Conclusão

Gerenciar o baixo rendimento exige habilidades interpessoais e um olhar estratégico. Ao investir tempo e recursos para entender a situação e oferecer suporte, você não apenas cria um ambiente de confiança, mas também pode transformar um funcionário que inicialmente estava abaixo das expectativas em um profissional de alta performance.

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Bruna Henckel

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